História do Prato – Conheça a Utilização do Prato ao Longo da História
História do Prato. De conchas planas, simples tigelas de madeira esculpidas à porcelana moderna que conhecemos hoje, os pratos percorreram um longo caminho.
Nós os usamos todos os dias, várias vezes ao dia, na verdade. Pratos de jantar, pratos de pão, pratos de sobremesa. Mas, você já parou para pensar sobre de onde veio o seu prato? Ou como surgiu?
Continue a leitura para conhecer a história de uma das melhores invenções para tornar nossa vida mais simples: o prato.
Pensa-se que os primeiros pratos usados pelas pessoas teriam sido folhas grandes, metades de cabaças ou, talvez, conchas do mar que seriam usadas como tigelas simples para guardar comida.
Os itens alimentares seriam colocados nas folhas grandes ou em outros recipientes no centro da área de alimentação, e depois consumidos em comunidade por todos os membros de uma tribo, família ou um grupo.
Quando as pessoas descobriram os usos do barro, começaram a fazer tigelas simples, xícaras, jarras e potes de armazenamento. Exemplos da louça de cerâmica feita por esses primeiros povos podem ser vistos em museus ao redor do mundo.
A ideia de indivíduos terem seu próprio prato para comer é uma ideia bastante nova. Originalmente na Europa, a comida era trazida à mesa em travessas esculpidas. As pessoas então usavam os dedos para pegar o que queriam das travessas para comer. Pães e frutas eram colocados em cestas no chão para os comensais se servirem.
Até os pratos começarem a ser feitos de madeira, barro ou metal, a ideia mais popular para cumprir a função de apoiar o alimento era o pão. Uma farinha muito grossa era usada na confecção dos pães, então eles eram deixados para descansar e endurecer por vários dias antes de serem fatiados.
Isso durou até o século XVI. As fatias de pão eram usadas para segurar a refeição, os molhos e até o sal para o jantar. Durante uma refeição particularmente elaborada, vários pratos seriam esculpidos para os comensais mais importantes à mesa. Esperava-se que aqueles de menor importância esculpissem o seu próprio pão.
Ao terminar a refeição, as fatias de pão eram jogadas para os cães comerem ou eram dadas do lado de fora para os pobres como esmolas. Depois de absorver todos os sucos dos alimentos, eles realmente seriam bastante nutritivos.
No final da refeição, esperava-se que as fatias limpas fossem trazidas para os queijos e outras iguarias.
Foi a partir dessas fatias de pão para “sobremesa”, que o moderno prato de sobremesas se desenvolveu.
Ao longo dos séculos, os pratos evoluíram para os que usamos hoje.
Na Idade Média, aqueles que podiam comprá-los compravam pratos de estanho. O chumbo usado na fabricação de estanho vazava, especialmente quando alimentos altamente ácidos eram colocados sobre eles, causando envenenamento por chumbo. Um alimento que causou esse equívoco foi o tomate, daí as origens da crença de que os tomates eram venenosos.
As pessoas mais pobres não podiam comprar pratos de estanho, então tinham pratos de madeira. As práticas higiênicas não eram como são hoje e esses utensílios não eram lavados entre as refeições. As bactérias e os vermes resultantes dentro da madeira fizeram com que as pessoas desenvolvessem feridas na boca.
Com o tempo, os pratos ficaram mais elaborados. Eles deixaram de ser feitos de madeira, estanho e outros metais. À medida que as técnicas progrediam, passaram a ser feitos de porcelana e cerâmica mais finas.
Hoje, é possível encontrar pratos que podem variar de muito simples a muito ornamentados. Refeições extravagantes podem ser servidas na melhor porcelana, mas para as refeições diárias muitas famílias usam pratos de plástico.
A invenção do plástico permitiu aos inventores começar a experimentar modelos híbridos de utensílios de cozinha e o prato pode estar presente em vários deles.
Embora muitos pratos ainda sejam encontrados em cerâmica ou mesmo em vidro, o plástico agora tem muitas aplicações na indústria de louças. Também abriu novas possibilidades. Como os utensílios descartáveis. Isso eliminou a necessidade de usar água, eletricidade e mão de obra para lavá-los.
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