História dos Copos. Os humanos bebem de “vasos” desde tempos imemoriais – seja de objetos da natureza adaptados para beber, como conchas e cabaças, ou de formas artesanais feitas de madeira ou metal.
Mas, hoje, quando se pensa em um recipiente para beber, pensa-se em um objeto feito de vidro ou, mais recentemente, do plástico. E, hoje, nenhuma mesa de jantar seria considerada completa sem os copos.
Continue a leitura deste artigo para conhecer a história dos copos e como eles chegaram a toda essa variedade que temos atualmente.
A evidência mais antiga de copo feito pelo homem ocorre na forma de contas feitas no Egito e na Mesopotâmia durante o último quarto do terceiro milênio a.C. O registro arqueológico indica que artesãos egípcios durante o reinado do Rei Tutmés III (1479 – 1425 a.C.), indiscutivelmente, o maior faraó guerreiro do Egito, desenvolveu a técnica de fazer vasos de vidro.
No primeiro século a.C., os egípcios desenvolveram a técnica de soprar vidro; e quando os romanos conquistaram o Egito em 27 a.C., o vidro, então popular no Egito, foi introduzido em Roma, depois se espalhando por toda a Europa – para aqueles que podiam pagar, pois o vidro era muito caro e só podia ser adquirido por aqueles das classes de elite.
Talvez a primeira sugestão escrita do copo como é mais conhecido hoje – em sua forma transparente – ocorra por volta de 1500, quando há referência ao vidro “gelo” veneziano. Em “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, 1495-98; e “Última Ceia”, de Domenico Ghirlandaio, 1480, o vidro transparente é retratado com destaque, indicando que estava em uso quase um século antes, na Itália renascentista.
Há também exemplos dos séculos XXX e IV d.C., com objetos romanos de vidro lapidado transparente no Metropolitan Museum of Art, Nova York. Além disso, Plínio, o Velho, escrevendo na década de 60 d.C., discute o gosto contemporâneo por vidro transparente e vidro o mais semelhante possível ao cristal de rocha. O Baco de Caravaggio, por volta de 1595, demonstra a maestria do artista, em óleo sobre tela, em reproduzir o que se acredita ser um exemplo desse vidro “gelo”.
E por volta de 1673, a técnica de adicionar óxido de chumbo à produção de vidro resultou em um vidro pesado e transparente que era ideal para corte.
A máquina de vidro prensado foi inventada em 1825, nos Estados Unidos, inaugurando a era do vidro produzido em massa e relativamente barato. Existiam, no entanto, empresas especializadas em copos de cristal de alta qualidade, como obras de arte decorativas utilizáveis e funcionais.
Mas foi durante a Era Vitoriana, na década de 1890, que o copo como é conhecido hoje se popularizou. No final de 1800, quando a opulência estava na ordem do dia, taças de cristal pesadamente esculpidas adornavam as mesas de jantar das grandes anfitriãs do mundo. Mas, embora fossem bonitos de se ver, eles não eram perfeitamente adequados para o desfrute de seu conteúdo.
Copos mais leves projetados especialmente para realçar a apreciação do sabor e do buquê do vinho começaram a ser lançados oficialmente em 1973, tornando-se o padrão desde então – e com preços acessíveis.
Hoje, é possível encontrar copos que podem variar de muito simples a muito ornamentados. Diferentes tipos de bebidas podem ser servidos em um tipo de copo especialmente projetado para elas. Mas, no dia a dia, muitas famílias usam copos de plástico, principalmente os descartáveis.
A invenção do plástico permitiu aos inventores começarem a experimentar modelos híbridos de utensílios de cozinha e o copo pode estar presente em vários deles.
Embora muitos copos ainda sejam encontrados em vidro, o plástico agora tem muitas aplicações na indústria de louças. Também abriu novas possibilidades. Como os utensílios descartáveis. Isso eliminou a necessidade de usar água, eletricidade e mão de obra para lavá-los.
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